Olhe a tua volta
Se não há ninguém
Ninguém que se importa
Ou não te importas
em ninguém?
16 de junho de 2012
Algumas vezes
As coisas me somem em mãos
E me distâncio com a ventura do peso
e me pergunto, se algumas vezes
As coisas não aconteceriam
Como em desenhos manuscritos
Em letra de aprendiz - eu vou ser -
E o futuro me toca como coisas novas
Que precisei destruir para não saber
Algumas vezes me perguntam
Por onde estava e o que fazia
Em todo esse tempo e eu não sei dizer:
Algumas vezes,
as coisas me escapam pelas mãos.
Clayton Pires
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