me vejo fogo quando falo.
labaredas se alastram por todos os lados
queimando tudo que me é natureza.
Ao que se fez Sol e aceitou-se
Dono da vida ao seguir sua rotina,
imploro! Hoje quero minha margem.
O ar fresco e a sombra de uma àrvore.
e me calo. assim me caibo em algum canto.
11 de setembro de 2010
Explicação poética
Creito!- tomei um susto
quando peguei meu pai me lendo.
- isso é bonito!- logo retruquei:
Não pai. isso não tem ritmo. nem métrica.
nem mimo: isso é delirio!
- De onde tiras tanta sabedoria?
Andas lendo muito livro?
- Não, pai. é visão de mundo.
é confuso!, não tem sentido!
- Ara! faças livros.
ganharias muito dinheiro assim.
-Não, pai. não é o que pretendo.
não preciso disso.
-Ora, gostas de me contradizer né?
e foi sentar-se na sala.
Eu, cabisbaixo, fui pro meu quarto.
- Ai se eu me entendesse...
quando peguei meu pai me lendo.
- isso é bonito!- logo retruquei:
Não pai. isso não tem ritmo. nem métrica.
nem mimo: isso é delirio!
- De onde tiras tanta sabedoria?
Andas lendo muito livro?
- Não, pai. é visão de mundo.
é confuso!, não tem sentido!
- Ara! faças livros.
ganharias muito dinheiro assim.
-Não, pai. não é o que pretendo.
não preciso disso.
-Ora, gostas de me contradizer né?
e foi sentar-se na sala.
Eu, cabisbaixo, fui pro meu quarto.
- Ai se eu me entendesse...
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