2 de maio de 2010
Ilúcido
Como um desiludido
Sátiro do destino
Abrindo portas
Nos entremundos
Sem olhar para o passado
Cambaleando em cordas tortas
Embebedando esquecidas culpas
Seguindo passos soltos
Palhaço das horas justas
Cego das verdades
Palavras mal pensadas
Pensamentos absoltos
Vagueiam em meus ouvidos.
Clayton pires
Barco de papel
Sou navegante
Buscando
Sonhos escondidos
Pela imensidão do mar
Vivo de intensos
Convívios
Naufrago minhas lágrimas
Em meu barco de papel
Quando os dias
Insistem em ser frios
Buscando
Sonhos escondidos
Pela imensidão do mar
Vivo de intensos
Convívios
Naufrago minhas lágrimas
Em meu barco de papel
Quando os dias
Insistem em ser frios
versos engasgados
Eis a caixinha
Que tão ingênuamente
Foi lhe dada
Eis tu!
Que mostraste
O quanto insignificante
Eram meus sentimentos
Mal sabes
Do universo e mistérios
Que nela existem
Agora,
inalcançáveis
Sonhos
Clayton Pires
Poema decantado
Sou Anjo
Com asa
De um lado só
Sozinho
Não sei viver
Ao menos
Consigo voar
Clayton pires
Com asa
De um lado só
Sozinho
Não sei viver
Ao menos
Consigo voar
Clayton pires
Pontinhos no céu
lampejos
de vaga-lumes
noturnos
Soltos desejos
De poetas apaixonados
Jogados aos pés da lua
Clayton Pires
ABISMO
Caindo
Na escuridão
Não pude enxergar
A luz da saída
Meus olhos sangraram
O papel.
Clayton Pires
Isso eu não quero
.
Não me venha com palavras falsas
Dizendo que sente minha falta
Que te faço sentir mulher amada
Muito menos queira que eu te entenda.
Seu olhar não me é mais preciso
Pois seus sentimentos desvalidos
Só me levam a lembrar da tristeza
Conseqüência de suas escolhas.
Não quero mais estar ao seu lado
Me sentindo inseguro e desprotegido
Pensando que não sou capaz de te fazer feliz
Pois pra você tudo não é o bastante.
Seu sorriso já não é mais meu abrigo
E como meus sonhos não pesam
Em seus pensamentos
Não te devo nenhuma faísca de respeito.
Não quero sentir
A graça de seu desprezo
Nem sua insensatez e ingratidão.
E se fosse como um espelho
O meu amor eu dei de graça
Seria refletido
Mas sua mente fraca
Propícia a se inclinar ao nada
Se fez justa com sua partida.
Não quero um amor de cristal
Frágil às pancadas da vida
Incapaz de acertar os erros
Nem ao menos crescer.
Não quero um amor
Egoísta, doentil e surreal.
Não quero a perfeição
Só quero um amor consenso
E que se faça cúmplice
Mesmo em silêncio.
Clayton Pires
Confesso
Já vivi dos sonhos
As mais doces nuvens
Já senti os mais febris
Desamores
E o maior pecado
Que já cometi
Foi fugir de mim
Quando menos podia
Hoje sinto falta
De estar comigo.
Clayton Pires
contraditoriedade
Nasci assim
Com olhos embaçados
De reflexos confusos
Ligados ao céu
Vidrados no inferno
Pensamentos
Contraditórios
Nascem dentro de mim
Onde navego
E ainda não conheço
Todos os mistérios
A minha poesia
Faço com os olhos
Rasgo meu coração
Vivo nesse fio de cabelo
Com passos curtos e cautelosos
Sei que a morte é traiçoeira
E escolhe suas vítimas
Qualquer hora marcada e pressentida
Eu caio desapercebido
Na passagem para o desconhecido.
Clayton Pires
Com olhos embaçados
De reflexos confusos
Ligados ao céu
Vidrados no inferno
Pensamentos
Contraditórios
Nascem dentro de mim
Onde navego
E ainda não conheço
Todos os mistérios
A minha poesia
Faço com os olhos
Rasgo meu coração
Vivo nesse fio de cabelo
Com passos curtos e cautelosos
Sei que a morte é traiçoeira
E escolhe suas vítimas
Qualquer hora marcada e pressentida
Eu caio desapercebido
Na passagem para o desconhecido.
Clayton Pires
Façanha
Todas as noites
Subo no meu telhado
E fico jogando na lua
Pedrinhas embrulhadas
De versos brilhantes
Quem sabe um dia
Num doce encanto de acordes
Ela abra seus olhinhos
E se atreva em me revidar
Uma estrelinha.
Clayton Pires
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