12 de junho de 2010

Amor verdadeiro

Eu ainda espero o meu verdadeiro amor, como um pai que espera o nascimento de seu filho.
Não sabendo a cor, nem cabelo, muito menos sua face. Só imagino quantas horas irei passar vidrado naquele olhar, Contando todos os meus segredos em silêncio, sentindo o arrepio em minha pele, por ter encontrado o que tanto procurei nesse mundo perdido.

Acredito que desse dia em diante não precisarei contar as horas, nem marcar os dias. Esperar pelo sempre e nem escrever mais sobre o que nunca senti. Viverei a cada segundo sorrindo, Conhecendo os mistérios mais profundos dos sentimentos antes-vazios que corroíam o lado direito de meu peito.

Não lembrarei mais das horas tristes em que senti falta de paz de espírito quando a saudade amarga esmurrou meu peito. E nem mais pensarei em minhas paixões perdidas que queimaram como fogo, e logo se tornaram cinzas por um motivo que nunca irei saber.

Meu grande amor me ensinará a ver constelações e me levará para sentir as flores do campo
E passará horas me mostrando o quanto é bom ter uma companhia. o verdadeiro amor será pleno e forte. E junto comigo sonhará com coisas impossíveis, Para provar que neste mundo não estou sozinho.

E nas noites, antes de dormir terei a minha paz no travesseiro por sentir a ternura de um amor incondicional.


Clayton Pires

Um comentário:

Jota Brasil disse...

Eu sempre falei que tu manda bem na prosa.....eu não me engano....mininu teimoso, cabeça dura!!!!!!