Ultimamente não vejo nada. nem a boca entreaberta pedindo pra saciar a estranheza da alma, nem o sorriso trêmulo da insegurança da mulher apaixonada.
Não sinto, não choro, não... não vivo com a segurança da morte. à se ela quiser que me leve, mas me leve para o lugar desconhecido.
Não quero que seja o céu, pois este foi criado aqui no mundo. Nem me jogue nas falsas águas quentes de vulcões, pois não quero a minha carne derretida.
Estou no momento cansado, já tive várias visões e sonhos, já tive carros e casas.
E o mesmo parto que meus pais viram e sorriram eu vi e não suportei as lágrimas.
Acabou que os ossos desgastaram, e os olhos já ficaram fracos para falar. e se existe algum final, outro, o que eu não espere, como tantos outros.
Espero que este me leve, de novo. não espero saber aonde. só espero que essa saudade acabe.
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