31 de julho de 2018

CARPE DIEM



Há sempre um momento
exato de colheita
Já não existe mais tempo
para plantio, não existe mais
rua estreita, vaso vazio

Hoje tudo se preenche
tudo movimenta tudo aprende
instantâneamente

Rosto fixado numa tela branca
procurando o que a tela não enche
o agora, sempre o agora
Destrutivel agora

a nossa frente, em nossas mãos
a colheita

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