É hora de fechar o riso,
Juntar as marcas
e guardá-las nas malas.
Esquecer mágoas,
relevar promessas,
fechar a conta.
Não quero explicação
me dê a culpa
e deixe que eu pague
em silêncio.
Agora, ninguém quer saber
Quem acertou a tacada
ou será enterrado.
Já se foi o tempo
e quiçá a hora exata.
Se meus olhos
já despejaram rios
e isso não é o bastante,
não quero o passado.
O trem passou,
e eu fiquei perdido
no caminho do além,
que eu nem sábia.
Condenado a conviver
pelo resto da vida,
a saudade sem volta
Com o frio da solidão.
Essas malditas horas
que custam a passar
me fazem temer a eternidade.
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