Não há verdade absoluta
Sobre a carga que move
O enigma da esfera
Nem a força magnética
Que interrompe seu ciclo
Não há verdade maior
Que a razão distorcida
Em base do poder do ego
Aqui, onde existem múltiplos
Templos e Deuses
Indicando setas cegas
para um caminho desconhecido
O poeta rasga seus olhos
Para destampar a falsa face do mundo
E encontrar seu ponto pacífico
Tentando expressar seus sentimentos
Da ansiedade de saber
Como reagir com os atos do ar
E os versos desgovernados
Que mancham o papel
com o coração na mão.
Clayton Pires
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