Não me importa a cor dos olhos
Nem a aquarela que reflete ao por do sol.
Basta que dentro deles haja claridade
Para apagar as sombras de minha face.
Não me importam as brigas e desentendimentos
Me importam as palavras brincando no escorregador do tempo.
Não me vale a graça nem o ouro guardado
Muitos menos as coisas do passado.
Não to nem aí para o corpo e a pele
Que apodrecem e não mudam nenhum sentimento.
Basta que se entregue por inteira
Livre solta e quente
Que absorva minha alma
E no fim de tudo me entenda.
Não quero a intensidade
Mas que tenha disposição
De lapidar a pedra bruta
Que habita em nós.
Clayton F. Pires e Jair Fraga V. Neto
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