Quero lhe mostrar o teu valor
e neste momento não brinco
Brincamos, e ponho à prova
Teus vestidos ao mundo:
Todos se acabam.
Não falo de brincos e cosméticos
Me ponho aos pés de teu ouvido
E nos vejo na alameda, na alameda
Onde ficamos, no parque
Todos se perguntam a tua elegância
e não são apetrechos que olham:
Vêem crianças ainda sentadas.
Somos nós já velhos
Cheios de areia nos vãos das mãos
Areias não, o tempo.
Continuamos como antes
Nossos olhos valorosos
erguendo castelos de areia
infinitos
Clayton Pires
Um comentário:
Um poema arrebatador!!!
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