4 de julho de 2012

Ato falho



Tomei o caminho do mundo.
Adeus!
A porta de serventia é a saída de casa.
que me fique a dor não entendida
a dor não entendida é só minha.
Que fiquem as palavras para trás.
O lugar onde vou, que se não me alcancem,
Nunca serão usadas.
Tomei o peso do vento em minha face de orvalho.
Adeus!
que seja meu coração velho verdadeiro e desgovernado.
Está a vir um tempo de luz
que ando passos largos no escuro e caio.

Tomei medíocre o medo do mundo
e agora calo.


Clayton Pires

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